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Olha o médico desfazendo a hipocrisia

No Senado, há alguns anos, debatendo o aborto. https://twitter.com/i/status/1295778073779077120

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Tá escrito na bíblia?

Este blogue nasceu da indignação com a condenação da Igreja Católica à mãe e aos médicos que ajudaram no aborto de uma menina de 9 anos no Recife. O padrasto, que abusava da menina desde os 6 anos, não foi objeto de excomunhão que é, até onde sei, a mais grave punição aplicada pela Igreja que se diz fundada por ordem de Cristo. Espero que este espaço ajude na troca de informações sobre os absurdos que ainda existem em pleno século 21 sobre esta e outras igrejas e religiões. Comecei hoje a enviar meu pedido de excomunhão aos sítios da CNBB e da Igreja Católica (www.catolico.org.br). Em breve coloco aqui se obtive sucesso no meu pleito. Se você souber de um caminho mais rápido para conseguir a anulação do sacramento da comunhão, deixe um comentário que publico depois. um abraço, Bruno Lourenço Reis Brasília-DF batizado em 1972, 1ª comunhão e crisma na década seguinte e, quem sabe, excomungado em 2009.

Globo.com

Arcebispo diz que suspeito de violentar menina não pode ser excomungado Religioso condenou mãe e médicos envolvidos em aborto. Imprensa italiana diz que Vaticano apoia decisão. Do G1, com informações do Jornal Hoje O caso da menina de 9 anos que interrompeu a gravidez de gêmeos causou comoção e revolta. A repercussão foi ainda maior pela reação da Igreja Católica ao aborto provocado pelos médicos. O arcebispo de Olinda e Recife, dom José Cardoso Sobrinho, excomungou a mãe e a equipe médica envolvida no procedimento. Nesta sexta-feira (6), o arcebispo disse que o padrasto, suspeito de violentar a menina e ser pai dos bebês, não pode ser excomungado. "Ele cometeu um crime enorme, mas não está incluído na excomunhão", afirmou Sobrinho. "Esse padrasto cometeu um pecado gravíssimo. Agora, mais grave do que isso, sabe o que é? O aborto, eliminar uma vida inocente." A equipe que participou do aborto está recebendo e-mails de médicos do país inteiro. Foram mais de 500 mensa

Estado de S. Paulo

Jornais, Igreja e Estado Carlos Alberto Di Franco Tamanho do texto? A A A A O Brasil é um país de expressiva maioria católica. A informação de religião, portanto, merece atenção especial. A quantidade da informação religiosa, em geral, é bastante razoável. Alguns riscos, no entanto, ameaçam a qualidade da cobertura jornalística. Sobressai, entre eles, a falta de especialização, o razoável desconhecimento técnico e, reconheçamos, certa dose de preconceito. Acresce a tudo isso o amadorismo, o despreparo e a falta de transparência da comunicação eclesiástica. Recentes episódios, lamentáveis, evidenciam a urgente necessidade de profissionalização da comunicação institucional da Igreja. A Igreja Católica, instituição de grande presença e influência na agenda pública brasileira, é sempre notícia. Trabalhar a informação religiosa com rigor e isenção é um desafio. Muitas vezes ganhamos. Outras, perdemos. Em sua primeira viagem à África, o papa Bento XVI reafirmou a oposição da Igreja ao uso