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Mostrando postagens de março, 2009

Estado de S. Paulo

Jornais, Igreja e Estado Carlos Alberto Di Franco Tamanho do texto? A A A A O Brasil é um país de expressiva maioria católica. A informação de religião, portanto, merece atenção especial. A quantidade da informação religiosa, em geral, é bastante razoável. Alguns riscos, no entanto, ameaçam a qualidade da cobertura jornalística. Sobressai, entre eles, a falta de especialização, o razoável desconhecimento técnico e, reconheçamos, certa dose de preconceito. Acresce a tudo isso o amadorismo, o despreparo e a falta de transparência da comunicação eclesiástica. Recentes episódios, lamentáveis, evidenciam a urgente necessidade de profissionalização da comunicação institucional da Igreja. A Igreja Católica, instituição de grande presença e influência na agenda pública brasileira, é sempre notícia. Trabalhar a informação religiosa com rigor e isenção é um desafio. Muitas vezes ganhamos. Outras, perdemos. Em sua primeira viagem à África, o papa Bento XVI reafirmou a oposição da Igreja ao uso

Afinal, excomunga ou não excomunga?

14/03/2009 - 15h44 Em artigo, Vaticano critica excomunhão de envolvidos em aborto em menina brasileira ANSA CIDADE DO VATICANO, 14 MAR (ANSA) - O Vaticano afirmou que antes de pensar na excomunhão dos envolvidos no aborto feito na garota brasileira de 9 anos que ficou grávida de gêmeos após ser violentada pelo padrasto, "seria necessário e urgente salvaguardar sua vida inocente". "Antes de pensar em excomunhões seria necessário e urgente salvaguardar sua vida inocente, devolvendo a ela um nível de humanidade", disse o presidente da Pontifícia Academia para a Vida, monsenhor Salvatore Rino Fisichella, em artigo publicado pelo jornal vaticano L'Osservatore Romano com data de domingo, 15/3. As declarações de Fisichella contrastam com a decisão do arcebispo de Olinda e Recife, Dom José Cardoso Sobrinho, que dias após o aborto da menina anunciou a excomunhão de sua mãe, dos médicos e dos integrantes de ONG's envolvidos no caso. "A terrível historia da violên

Não era bem assim...

12/03/2009 - 20h38 CNBB afirma que arcebispo de Olinda não excomungou envolvidos no aborto de criança em PE Da Agência Brasil Em Brasília O secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Dimas Lara Barbosa, afirmou hoje (13) que o arcebispo de Olinda e Recife, dom José Cardoso Sobrinho, não excomungou nenhum dos envolvidos no aborto da menina de 9 anos violentada em Alagoinha (PE). Segundo Barbosa, o arcebispo apenas lembrou uma norma existente no direito canônico. Segundo o secretário, o estupro não é punido com excomunhão porque não está previsto nas leis da igreja. Dom Dimas Lara Barbosa lembrou que a prática do aborto ocasiona excomunhão instantânea. "Em alguns casos especiais, se prevê esse tipo de pena, em que a pessoa pelo simples fato de cometê-lo, se coloca fora da comunhão", disse, após o encerramento da reunião do Conselho Permanente da entidade. "As pessoas que trabalham contra o nascituro, conscientemente, se colocam fora da comunh

Recebi isto por e-mail

> A excomunhão da vítima > > ( Por Miguezim da Princesa * ) > > I > Peço à musa do improviso > Que me dê inspiração, > Ciência e sabedoria, > Inteligência e razão, > Peço que Deus que me proteja > Para falar de uma igreja > Que comete aberração. > > II > Pelas fogueiras que arderam > No tempo da Inquisição, > Pelas mulheres queimadas > Sem apelo ou compaixão, > Pensava que o Vaticano > Tinha mudado de plano, > Abolido a excomunhão., > > III > Mas o bispo Dom José,, > Um homem conservador,, > Tratou com impiedade > A vítima de um estuprador, > Massacrada e abusada, > Sofrida e violentada, > Sem futuro e sem amor. > > IV > Depois que houve o estupro,, > A menina engravidou. > Ela só tem nove anos,. > A Justiça autorizou > Que a criança abortasse > Antes que a vida brotasse > Um fruto do desamor. > > V > O aborto, já previsto. > Na nossa legislaçã

Wálter Maierovitch

7 de março de 2009 Aborto e excomunhão: mãe e médicos poderão postular indenizações da Igreja. A minha caneta falante, Concetta Rompicoglioni, pergunta se é verdade que o nosso Código Penal é de 1940. E emenda a indagar se essa nossa lei penal considera excluída a ilicitude (não há crime) de casos relativos a (1) aborto necessário e (2) aborto em face de gravidez resultante de estupro. Respondo à Rompicoglioni, que é verdade. Desde 1940, o legislador penal prevê o aborto terapêutico, necessário para salvar a vida de uma gestante em risco. A lei penal de 1940, em plena vigência, também disciplina o aborto sentimental, isto é, a interrupção de gravidez resultante de estupro. Frisei à minha caneta-falante não haver necessidade de se aguardar uma sentença condenatória por crime de estupro para se realizar o aborto. E de o médico, e não o juiz de Direito, ser o único legitimado a concluir pela ocorrência desse crime contra a liberdade sexual: estupro. Por evidente, a Rompicoglioni sabe q

O que é a excomunhão?

Excomunhão Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Excomunhão é o acto ou efeito de excomungar. O termo empregue dentro do cristianismo significa Sair da Comunhão. Índice [esconder] 1 Igreja Católica Apostólica Romana 1.1 Casos para a Excomunhão da Igreja Católica 1.2 Tipos de excomunhão religiosa 2 Judaísmo [editar]Igreja Católica Apostólica Romana É uma das maiores penas que um fiel pode receber da Igreja. Cujo fiel fica proibido de receber os Sacramentos e de fazer alguns atos Eclesiáticos. A excomunhão faz parte das censuras no Código de Direito Canônico, sendo uma das três mais duras e severas. [editar]Casos para a Excomunhão da Igreja Católica O Código de Direito Canónico prevê desde 1983 nove casos para a pena de excomunhão: Profanação das espécies sagradas; Violência física contra o Pontífice; Absolvição por um sacerdote do cúmplice do pecado da carne; Consagração ilícita de um bispo sem mandato pontifical; Violação direta do segredo da Confissão; Apostasia; Heresia; Cisma; Ab

Globo.com

Arcebispo diz que suspeito de violentar menina não pode ser excomungado Religioso condenou mãe e médicos envolvidos em aborto. Imprensa italiana diz que Vaticano apoia decisão. Do G1, com informações do Jornal Hoje O caso da menina de 9 anos que interrompeu a gravidez de gêmeos causou comoção e revolta. A repercussão foi ainda maior pela reação da Igreja Católica ao aborto provocado pelos médicos. O arcebispo de Olinda e Recife, dom José Cardoso Sobrinho, excomungou a mãe e a equipe médica envolvida no procedimento. Nesta sexta-feira (6), o arcebispo disse que o padrasto, suspeito de violentar a menina e ser pai dos bebês, não pode ser excomungado. "Ele cometeu um crime enorme, mas não está incluído na excomunhão", afirmou Sobrinho. "Esse padrasto cometeu um pecado gravíssimo. Agora, mais grave do que isso, sabe o que é? O aborto, eliminar uma vida inocente." A equipe que participou do aborto está recebendo e-mails de médicos do país inteiro. Foram mais de 500 mensa

Mais Ricardo Kotscho

06/03/2009 - 10:47 O bispo e a menina, a Igreja no limbo Aos 75 anos, já aposentado e apenas esperando seu sucessor ser indicado pelo Vaticano, dom José Cardoso Sobrinho, faz quase 25 anos arcebispo metropolitano de Recife e Olinda, sucessor de dom Helder Câmara, conseguiu finalmente sair do anonimato e tornar-se de um dia para outro nacionalmente conhecido. Apareceu até no Jornal Nacional. O motivo da sua fama repentina, no entanto, causou um enorme estrago à imagem da Igreja Católica, que ainda vinha sendo preservada no fogo cruzado de leitores cada vez mais indignados, que hoje atinge indistintamente membros dos três poderes, da mídia e de outras igrejas, especialmente as evangélicas. Ao excomungar e abrir processo na Justiça contra a mãe da menina de nove anos estuprada pelo padastro, grávida de gêmeos, e os médicos que a submeterem a aborto para salvar sua vida, dom Sobrinho alcançou a quase unanimidade _ contra ele e a sua Igreja. Basta ver o teor dos mais de 450 comentários envi

Ricardo Kotscho

05/03/2009 - 14:25 Posso excomungar este bispo da minha igreja? Só fui abrir os jornais hoje de manhã depois de terminar de escrever o texto do post anterior sobre minha viagem à Juréia (”Um outro mundo, tão perto daqui”) e não consigo me conformar com o que li a respeito deste inacreditável caso da menina de 9 anos, estuprada pelo padrasto, que estava grávida de gemeos. Para salvar a vida da menina, os médicos da Maternidade Cisam, da Universidade de Pernambuco, no Recife, fizeram o que deveriam fazer: na quarta-feira, ela foi submetida a aborto para interromper a gravidez. O diretor médico da maternidade, Sergio Cabral, que foi o responsável pelo procedimento, explicou com todas as letras: “O risco maior seria a continuidade dessa gravidez. Uma criança de nove anos não tem ainda os orgãos formados. Se tudo correr bem, ela deve ter alta ainda esta semana”. E não é que um advogado da Arquidiocese de Olinda e Recife, Márcio Miranda, anunciou que vai apresentar uma denúncia de homicídio

Folha

Arcebispo não teve pena da criança que interrompeu gravidez, afirma médico de Recife (PE) Publicidade da Folha Online Hoje na Folha "Tenho pena do nosso arcebispo, que não conseguiu ser misericordioso com o sofrimento de uma criança inocente, desnutrida, franzina, em risco de vida, que sofre violência desde os seus seis anos", afirmou o médico Rivaldo Mendes de Albuquerque sobre o arcebispo de Olinda e Recife, dom José Cardoso Sobrinho, que excomungou os envolvidos no aborto, informa Laura Capriglione, em reportagem publicada na Folha nesta sexta-feira (íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal). Segundo a reportagem, Albuquerque é professor de ciências médicas da Universidade Estadual de Pernambuco, católico praticante e foi um dos profissionais que interromperam a gestação da menina de 9 anos. "Não foi Deus que proibiu a interrupção da gestação em qualquer caso. Foram os homens da Igreja. E eles erram --já queimaram gente viva em praça pública, não se esque

Terra Magazine

Dom José: "Não dei excomunhão. É a lei da Igreja" Juliana Leitão/Diário de Pernambuco/Reuters O arcebispo de Olinda e Recife, dom José Cardoso, contrário ao aborto: Há pessoas que escolhem o mal. É a fraqueza humana. A nossa liberdade é optar ... O arcebispo de Olinda e Recife, dom José Cardoso, contrário ao aborto: "Há pessoas que escolhem o mal. É a fraqueza humana. A nossa liberdade é optar pela lei de Deus" Claudio Leal No ano do centenário de dom Hélder Câmara (1909-1999), ex-arcebispo de Olinda e Recife, a arquidiocese pernambucana está no centro de um debate que escapa ao legado do líder religioso progressista. O atual arcebispo, dom José Cardoso Sobrinho, condenou o aborto legal feito por uma garota de 9 anos, em Recife. Vítima de estupros do padrasto, ela corria o risco de morrer se levasse adiante a gravidez de gêmeos. O religioso tentou dissuadir a família e os médicos. Mas a mãe decidiu pelo aborto. Depois da operação, dom José declarou à imprensa que os

Matéria do Correio Braziliense desta sexta, dia 6 de março

PEDOFILIA Governo rebate Igreja Anúncio de arcebispo sobre a excomunhão dos médicos e da mãe da criança de 9 anos que fez um aborto depois de um estupro gera bate-boca com ministro da Saúde. Temporão chama decisão de “lamentável” Rafael Dias e Ana Paula Neiva Do Diario de Pernambuco Iano Andrade/CB/D.A Press - 23/12/08 “Fiquei chocado com os dois fatos: com o que aconteceu com a menina e com a posição desse religioso que, equivocadamente, ao dizer que defende uma vida, coloca em risco uma outra tão importante (quanto)” José Gomes Temporão, ministro da Saúde Juliana Leitão/DP/D.A Press “(…) O estupro é um crime gravíssimo, mas não mais grave que o aborto. (…)Quem é cristão praticante aceitará a decisão. Acho importante a liberdade de religião, mas a lei de Deus deve estar acima” Dom José Cardoso Sobrinho, arcebispo de Olinda e Recife Jaqueline Maia/DP/DA Press - 9/9/08 “Graças a Deus estou no rol dos excomungados” Fátima Maia, diretora do Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros (Ci

Tá escrito na bíblia?

Este blogue nasceu da indignação com a condenação da Igreja Católica à mãe e aos médicos que ajudaram no aborto de uma menina de 9 anos no Recife. O padrasto, que abusava da menina desde os 6 anos, não foi objeto de excomunhão que é, até onde sei, a mais grave punição aplicada pela Igreja que se diz fundada por ordem de Cristo. Espero que este espaço ajude na troca de informações sobre os absurdos que ainda existem em pleno século 21 sobre esta e outras igrejas e religiões. Comecei hoje a enviar meu pedido de excomunhão aos sítios da CNBB e da Igreja Católica (www.catolico.org.br). Em breve coloco aqui se obtive sucesso no meu pleito. Se você souber de um caminho mais rápido para conseguir a anulação do sacramento da comunhão, deixe um comentário que publico depois. um abraço, Bruno Lourenço Reis Brasília-DF batizado em 1972, 1ª comunhão e crisma na década seguinte e, quem sabe, excomungado em 2009.