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Prêmio

GLOBO.COM
15/04/09 - 16h54 - Atualizado em 15/04/09 - 16h54
Arcebispo é premiado por se posicionar contra aborto de menina estuprada

Garota de 9 anos foi violentada por padrasto em Alagoinha (PE).
Ela ficou grávida de gêmeos e aborto foi autorizado pela Justiça.

O arcebispo do Recife e Olinda, dom José Cardoso Sobrinho, recebe, na noite da próxima quinta-feira (16), o Prêmio Cardeal Von Galen, concedido pela instituição norte-americana Human Life International. Segundo os organizadores da premiação, o arcebispo será homenageado por ter se posicionado contra o aborto realizado no caso da menina de Alagoinha (PE), que, aos 9 anos, engravidou de gêmeos depois de ser violentada pelo padrasto.

Para dom José Cardoso, o prêmio foi “uma grande surpresa”. “Recebi um telefonema dos Estados Unidos me informando sobre a homenagem. Nem sonhava com isso”, disse o arcebispo.

Segundo Raymond de Souza, diretor de programações da Human Life International para os países de língua portuguesa, dom José Cardoso foi escolhido por “ter tomado uma atitude coerente diante do caso do aborto, mesmo tendo sido atacado e mal interpretado pela imprensa nacional e internacional”.

Para Souza, o arcebispo é um “modelo de pessoa que não tem medo da impopularidade para defender os ideais, a doutrina cristã, a vida”. O prêmio oferecido pela entidade que Souza representa homenageia iniciativas, em todo o mundo, de “luta pela preservação da vida, independente da raça, religião e classe social”.

Aborto
Em março deste ano o arcebispo dom José Cardoso Sobrinho excomungou os médicos e a mãe da menina de 9 anos que interrompeu a gravidez de gêmeos. Na época,o arcebispo disse que o padrasto da menina, suspeito de violentá-la e ser pai dos bebês, não podia ser excomungado.


"Ele cometeu um crime enorme, mas não está incluído na excomunhão", afirmou Sobrinho. "Esse padrasto cometeu um pecado gravíssimo. Agora, mais grave do que isso, sabe o que é? O aborto, eliminar uma vida inocente."

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Este blogue nasceu da indignação com a condenação da Igreja Católica à mãe e aos médicos que ajudaram no aborto de uma menina de 9 anos no Recife. O padrasto, que abusava da menina desde os 6 anos, não foi objeto de excomunhão que é, até onde sei, a mais grave punição aplicada pela Igreja que se diz fundada por ordem de Cristo. Espero que este espaço ajude na troca de informações sobre os absurdos que ainda existem em pleno século 21 sobre esta e outras igrejas e religiões. Comecei hoje a enviar meu pedido de excomunhão aos sítios da CNBB e da Igreja Católica (www.catolico.org.br). Em breve coloco aqui se obtive sucesso no meu pleito. Se você souber de um caminho mais rápido para conseguir a anulação do sacramento da comunhão, deixe um comentário que publico depois. um abraço, Bruno Lourenço Reis Brasília-DF batizado em 1972, 1ª comunhão e crisma na década seguinte e, quem sabe, excomungado em 2009.

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Arcebispo diz que suspeito de violentar menina não pode ser excomungado Religioso condenou mãe e médicos envolvidos em aborto. Imprensa italiana diz que Vaticano apoia decisão. Do G1, com informações do Jornal Hoje O caso da menina de 9 anos que interrompeu a gravidez de gêmeos causou comoção e revolta. A repercussão foi ainda maior pela reação da Igreja Católica ao aborto provocado pelos médicos. O arcebispo de Olinda e Recife, dom José Cardoso Sobrinho, excomungou a mãe e a equipe médica envolvida no procedimento. Nesta sexta-feira (6), o arcebispo disse que o padrasto, suspeito de violentar a menina e ser pai dos bebês, não pode ser excomungado. "Ele cometeu um crime enorme, mas não está incluído na excomunhão", afirmou Sobrinho. "Esse padrasto cometeu um pecado gravíssimo. Agora, mais grave do que isso, sabe o que é? O aborto, eliminar uma vida inocente." A equipe que participou do aborto está recebendo e-mails de médicos do país inteiro. Foram mais de 500 mensa

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